terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Gostei.



E depois, do nada aparecem notícias assim.

Do nada.
Para me relembrar que enquanto há vida há esperança: IPO de Lisboa inaugura área renovada da Clínica da Mama - Sic Notícias

Gray Sunny Day

Há dias assim.

Em que se chora.

Em que o coração aperta até doer.

Só quero que seja passageiro.

Que não seja nada de mal. 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Sh*t

Estou que nem uma ursa. Apaguei um dos meus posts anteriores e não há recuperação possível. Pfff.

Reflexão #1


A propósito de alguns seres que conheço e com os quais tenho que conviver pelos mais diversos motivos consegui concluir, em meu benefício, que gosto mais de mim, mesmo nos dias maus.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Au Naturel


Estava aqui a pensar que uma das coisas boas de ter o meu blog é que o que leio é meu. Escrito e sentido por mim. Sem interferências. Sem pressões. Sem máscara. Não é para agradar. Nem para dar que falar. O meu blog é assim. Sem corantes nem conservantes. 

Ao natural, como se quer.

When I was just a little girl,


I asked my mother, "What will I be? Will I be pretty? Will I be rich?" Here's what she said to me:
Que Sera Sera,

what ever will be, will be;

The future`s not ours to see.

Que Sera Sera,




What will be, will be

sábado, 28 de janeiro de 2012

Já agora,

ontem no meio daquela conversa toda esqueci-me só de dizer uma coisinha:


EU NÃO SOU PNEU SUPLENTE DE NINGUÉM!!!!

Estamos entendidos? Good.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Para quem diz que eu nunca escolho o filme. Toma lá!

Estou com muita vontade de ver este filme. Vi a apresentação no Canal Hollywood e gostei. Acho que a temática não podia ser a mais adequada. Aqui:  Best Cine, diz que já estreou por cá. Outros sites dizem que só em Fevereiro. Como não o encontro em cartaz façam lá o favor de se entenderem.



Ando a contar os dias para sairem estes dois: Albert Nobbs e The Iron Lady com a minha diva. 
Estou verdadeiramente em pulgas. Só podem ser bons. Têm que ser bons. Visível em: Albert Nobbs e The Iron Lady.

Depois há ainda os que queria já ter visto e ainda não vi: Impardonnables; Une Petite Zone de Turbulences; Our Idiot Brother; The Descendants; Late Bloomers, Carnage e New Year's Eve.
Podem espreitar aqui: Cartaz Zon Lusomundo.

Haja... tempo!

Fina & Segura

Dói-me a barriga. E as pernas. E os rins. Dói-me tudo. Tenho a alegria de ser mulher entre as pernas.
Estou naqueles dias. E estes são aqueles em que a melancolia dos dias  anteriores ao grande evento dá lugar a uma onda de instrospecção generalizada. É. Dá-me para fazer um apanhado geral assim meio a atirar para o masoquista da minha circunstância e do elemento envolvente.

Estou dorida. No coração, que é onde dói sempre mais um bocadinho.

Uma das coisas que me custa ver é um amigo fazer figura de urso. Mas só se faz quando se quer, como se quer e por quem se quer. 

Faz o que quiseres. Podes mesmo vir a dizer que não te avisei porque é verdade. Não tenho que o fazer! 
E não é pela questão de não ser problema meu. Sabes que não sou passiva. Nunca fui. Fico doente do fígado se não falar. 
Não te digo, nem nunca vou dizer nada porque se o fizesse, ias apenas ouvir o que nunca querias que tivesse sido dito e não a minha verdadeira intenção de não te ver sofrer. Ias ficar descontente. Ias ficar desconfortável e ninguém gosta de ter uma pedra no sapato. 
Pior que tudo, eu é que te ia dar o mote para me afastares. 

Eu não sei tudo. O que eu não sei, dava para escrever enciclopédias temáticas. No entanto, com o passar dos anos há coisas que se aprendem. Outra são do senso comum. E depois há as outras, aquelas, que sempre ouvi a minha mãe dizer e que eu achava irrelevante. Mas ela é que sabe, e como sabe. 

Também queres saber? Não é que mereças muito mas esta eu digo-te: Não metas o nariz onde não foste chamado.
Topas?!

Quanto ao resto, o que me inquieta, é relativo. Depende dos dias e das horas. Do local e das pessoas. 
Hoje estou por minha conta. Estou bem.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Um bocadinho de quase nada.

Acordou. 

Cada pensamento a irrita. Está desgastada. 
Uma noite mal passada é igual a uma doença. A boca está amarga. O estômago não perdoa. 
Tem um coração na cabeça. Vivo. A latejar.

Vai à janela.   

Está naqueles dias em que se irrita sozinha. Em que tem coisas para fazer mas não lhe apetece. Em que o apelo ao dever não fala mais alto. Em que a amargura do regresso é mesmo amarga. 


Veste o roupão e suspira.

Nada está completamente mal mas também não está completamente bem. Tudo está meio feito e outra metade está por fazer. Um bocadinho de quase nada e muito pouco de quase tudo. 


Dá uma volta pela casa e volta à janela.

É assim a vida, dizem os velhos. Não se pode ter tudo! Aprende-se a viver com quase nada. É assim que se dá valor ao que se tem. 
Haja amor. Haja saúde. Haja alegria. Haja qualquer coisa. Simplesmente aja.

Faz café.

Aja como se não houvesse amanhã. Aja agora. Antes que seja tarde. Antes que o sol se ponha. Antes que os talheres estejam na mesa, que as luzes se liguem e a chama se apague. 
Aja sempre. Sempre que necessário. Quando a cabeça o mandar e quando o coração lho pedir. Não pare.


Vai para a sala. 

Não pare nunca. Mesmo que esteja cansado. Mesmo que não faça sentido. Mesmo que não tenha motivo. Mesmo que lhe doa o corpo.

Senta-se.

Pare para parar de pensar. Pare para decidir.  Pare para poder respirar. Pare só por parar. Porque precisa. Pare para criar.

Começa a escrever.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Sabedoria não muito popular...

Diz o ditado que: Quem espera desespera. 

A espera marca o passar dos dias, das horas. 
Horas intermináveis em que se fazem riscos e rabiscos para um futuro melhor. 
Horas em que se desespera, em que o peito se aperta e o estômago se contrai. 

Calma.
Nada se pode fazer senão esperar. Nada a não ser aguardar e acreditar que desta vez tudo vai correr bem. E o tempo passa.

A meio caminho perde-se o acreditar. A espera já vai longa. 
Larga-se a crença e abraça-se a dúvida.
O tempo passa. 
Os receios ganham terreno. A dúvida deixa de ser intermitente. 
Assume-se que se aceita o fracasso. Espera-se agora por um não. Que também não chega.

E os dias passam. 
As horas, os minutos demoram anos a passar. Mas passam. Tudo passa. 
Volta a esperança.  
Houve um erro. Esqueceram-se. Um atraso? Alguma coisa? 
Nada.

Recomeça o processo. 
Tudo de novo. Do início, do zero. Como se fosse a primeira vez. 
Expectativas em alta. Vai correr bem. É só aguardar. 
Esperar.

Diz o ditado que: Quem espera sempre alcança!


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Live to Talk.

Falar. Conversar. Dialogar. Dar à língua. Chamem-lhe o que quiserem. 
É bom. Eu gosto. 
Trocam-se ideias. Fazem-se projectos. Chega-se a conclusões. Descobrem-se novos factos. É maravilhoso. 

Ainda mais quando se faz com alguém de quem se gosta, mas de uma maneira geral tudo na vida é assim. Sou uma adepta fervorosa que tudo sabe melhor a dois, partilhado, com intimidade. Com amor. 
Até numa simples conversa de fim de tarde se pode demonstrar amor. Tudo no mundo podia ter desabado que eu não ia querer saber. Estava bem, estava plena. O tempo parou. Subitamente era mais que hora de jantar e estava gelada.

Seja como for, há histórias dignas de serem contadas porque as suas personagens de tão peculiares, são capazes de se fazerem perdurar no tempo. 

Sempre ouvi dizer que a verdade é mais estranha que a ficção. É mesmo verdade. 
Nada é capaz de superar o imprevisto, muito menos a reacção humana. É bom haverem histórias assim. Quem sabe um dia não decido contá-las? Pelos menos aos meus filhos vão ser, sem sombra de dúvida, mesmo correndo o risco de vir a criar futuros pares de Bonnies & Clydes que andem por aí.
Afinal quando nasce uma panela nasce também a tampa para ela, não é verdade?

A vida é um imprevisto. Um carrossel. Uma viagem. Cabe a cada de nós um decidir se faz as malas e embarca ou se simplesmente fica no cais a ver os outros partir.



segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Inverno.

Ui que frio! Está mesmo mauzinho mas é Inverno, portanto é tempo dele. Estou junto do aquecedor, com uma manta por cima e mesmo assim não consigo aquecer. As pernas ainda escapam mas as mãos estão geladas a ponto de me estar a custar escrever. Se está assim em Lisboa que se dirá dos picos mais altos?

Hoje também só passei mesmo para alimentar o vício e para dizer que mensagem da semana passada foi interceptada pelo receptor. No fim de semana fomos mesmo ao cinema ver o filme tão subtilmente indicado. Gostei muito. Boa imagem, boa história. Despretensiosa, como todas deveriam ser. Acima de tudo uma excelente interpretação da Michelle Williams que me fez esquecer que a diva está morta. 
Adoro a sensação de sair do cinema com um sorriso na cara depois de ter visto um bom filme. Adoro também comer um baldão de pipocas no cinema mesmo que isso incomode os mais susceptíveis. Temos pena. 

Depois do filme seguiu-se uma voltinha pelas lojas e mais um target para comprar. God! Que raio de veia consumista é esta que se está a apoderar de mim? Quem sou eu que já nem eu própria me reconheço?!
Mais que uma Bimby neste momento quero, desejo, anseio por um robot de cozinha da Kenwood. Aliás eu se pudesse deitava fora electrodomésticos que ainda funcionam perfeitamente só para comprar os da Kenwood, como por exemplo a varinha mágica, a cafeteira para aquecer água ou o liquidificador...
São lindos, simples, harmoniosos, multifuncionais e caros... Mais uma coisinha para juntar à lista.
Só tenho a lamentar uma coisa, o site da Kenwood Portugal não é muito explícito e não descreve muito bem os diferentes aparelhos, nem as funções que cada um deles tem, o que é pena. Consegui encontrar mais informações aqui: Robots de Cozinha Kenwood.

Agora é só começar a jogar no Euromilhões e depois rezar muito para me sair. Garantidamente que do bolso vai sair sempre que eu jogue mas tudo bem, sem perdas não há ganhos! Por agora vou mas é aquecer as mãos não vá cair-me algum dedo com tanto frio :)!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

É sexta feira, yeah!

E finalmente é sexta feira. Treze! 

Dizem os supersticiosos um pouco por todo o mundo que é um dia negativo e que coisa más acontecem. Até agora, em 32 anos de vida, não tenho razões de queixa! São dias em até me sinto mais tranquila e qualquer coisinha boa acaba sempre por acontecer. 

O dia de hoje também não fugiu à regra, senão vejamos: fui trabalhar um pouquinho mais tarde que o habitual e ainda assim tive tempo para ir ao ginásio com direito a sauna no final do exercício (love it). 

Depois de almoçar finalizei tudo o que tinha a fazer e ainda consegui sair mais cedo (2 horas). Claro que não deixei de aproveitar o bónus e em vez de ir amanhã de manhã para o super mercado comprar os vegetais para o fim de semana fui já hoje. 
Não havia quase ninguém, tudo o que eu queria estava disponível e ainda apanhei uma promoção de loiças para ir ao forno a 1euro a peça (trouxe 5 todas diferentes)! São giras e era mesmo aquilo que eu andava à procura. Têm um ar meio tosco, cores e design do tempo da minha avó e acima de tudo são úteis não só para levar à mesa a servir mas também para cozinhar.
Voltei para casa ainda sem trânsito, a ouvir a nova do Boss AC, que por acaso se chama "É Sexta Feira" , que me deixou num mood bestial.
Ao chegar tinha vales de desconto na caixa do correio! Assim vale a pena ser sexta feira 13, que venham mais assim!

Daqui a mais um pouquinho vou-me fazer à cozinha! Hoje temos direito a mimo. Ainda não sei muito bem o que vai dali sair mas mau não deve ser. Ingredientes: massa, camarão, tomate e alho com um bocadinho de criatividade à mistura. Para amanhã: arroz de pato. Vou testar uma receita nova e aproveitar para estrear uma das travessas. Resumindo, no final do fim de semana vou ter mais duas receitas novas para adicionar ao portefólio. 

Para compor o serão, no fim do jantar vamos ver um filme e depois... dormir ao cu destapado (como se diz na minha terra) porque amanhã é sábado e tenho as lides da casa todas feitas. Happy Friday 13th!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Dica para o fim de semana!




Não custa nada deixar uma sugestão de cinema para o fim de semana para quem possa eventualmente ler e refiro-me em especial, cof cof, para alguém cá de casa. Marilyn Monroe está no cinema e eu quero ir ver.

Deixo aqui um trailerzinho: My week with Marilyn.

Era só!




Hoje sonhei um bocadinho.

Hoje acordei com pretensões de grande escritora. É verdade, de vez em quando, como qualquer mortal tenho aspirações a tornar-me numa vedeta. Imaginei-me uma Virginia Wolf, uma Natália Correia uma Isabel Allende...

Ainda na cama idealizei como seria o meu dia. Levantava-me para beber uma grande caneca de café acabadinho de fazer enquanto deambularia pela casa e ocasionalmente olharia pelas janela para contemplar o sol. O  ideal seria que as janelas dessem para uma daquelas ruas lindas e tranquilas que existem em Lisboa de preferência com vista para o Tejo, mas adiante, não se pode ter tudo. Depois sairia para uma bela caminhada a pé e à chegada tomaria um longo banho (peço desculpa aos ambientalistas pelo gasto de água mas de vez em quando sabe bem).
Depois disso sentar-me-ia numa chaise longue com o meu portátil no colo, ou sendo ainda mais romântica, na minha (futura) máquina de escrever. Seguir-se-ia um almoço leve, um passeio pela baixa ou simplesmente um bom filme sendo o resto do dia ocupado a escrever (entrando também pela noite dentro como eu gosto), com o respectivo gato enrolado nas minhas pernas. Isto sim seria o meu dia de sonho, ou melhor, a minha vida de sonho.

Honestamente, quem é que gosta de trabalhar? Da rotina das 9 às 5h em que é sempre vira o disco e toca o mesmo? Quem é que aprecia o tédio? O trabalho mecanizado? Não seria fantástico que cada pessoa tivesse possibilidade de fazer apenas o que lhe desse prazer e felicidade?
Eu adoraria uma vida de diletantismo romântico. Que maravilha! Que saudades de um tempo que nunca vivi. Serões de tertúlias, de ópera, de teatro e do dolce fare niente... Que bem tudo isto é retratado na obra do grande e inigualável Eça de Queiroz. Adoro. Quem dera ter feito parte dessa época.

Os dias de hoje não permitem tais luxos. Não assim. Cada vez mais o tempo de qualidade é menor e pior que tudo, as os miúdos de hoje parecem fazer gala em representar uma geração detentora de uma ignorância bestial.
O cool hoje é ter um iPad ou iPhone, mesmo que para isso se desfaça a cabeça aos pais para os receberem como presente de Natal e terminar todas as frases com LOL.
Será que estes putos sabem o que quer dizer LOL? Não me parece.

Outra coisa que noto nesta miudagem é que não se sabem expressar, não conseguem por palavras explicar o que quer que seja a ninguém. Quando confrontados com alguma situação em que tenham que falar, a prosa inicia-se com um "Tás a ver é bué..." e termina uns segundos depois sem que alguém tenha sequer dito alguma coisas com um  "Não percebes".
Mas não percebes o quê? Foi dito alguma coisa? Juro que só me apetece sacudi-los pelos ombros, virá-los de cabeça para baixo para ver se se agita por ali alguma coisa. Credo, que tristeza!

Creio que se caminha  a passos largos para  a tomada de posse do grunhês e não do Português. Aí é que depois fazemos um figurão no resto da Europa, agora caloteiros e endividados, depois burros. Já estou a ver em Bruxelas a bancada parlamentar de Grunhal (com a forte possibilidade de ser uma província de Espanha) a fazer furor com os seus Eurodeputados do partido do LOL. O que eu tenho a dizer? Eu estarei ROFL.

Seja como for, todo o meu sonho romântico de passar o dia por casa terminou rápido porque o tempo estava a passar e só por acaso eu tinha que ir trabalhar. Das 9 às 5h, como manda a sapatilha.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Breve Reflexão.

Hoje fui pela primeira vez ao supermercado depois da entrada do novo ano e dos novos preços pela consequente subida do IVA para 23% em alguns produtos. Só tenho a dizer: upa upa! Nunca pensei que se notasse tanto a diferença. No meu caso em particular não se notou muito por aí além pois a minha base alimentar assenta essencialmente em produtos frescos mas ainda assim hoje paguei mais um bocadinho que o habitual.

O supermercado estava praticamente deserto. Tudo bem que fui numa hora morta, em que a maior parte das pessoas ainda estão a trabalhar mas mesmo assim muito poucos consumidores para uma tão grande superfície comercial.

O mais grave é que os poucos que lá estavam, avançavam pelos corredores quase a medo, com meia dúzia de coisas no fundo do carrinho de compras carregando um ar verdadeiramente preocupado.
E é caso para estarem. Creio genuinamente que o aumento dos preços não vai parar por aqui e que este ano vai ser um verdadeiro desastre para a maioria das famílias Portuguesas. Não consigo conceber como algumas pessoas vão conseguir pagar os créditos, despesas, alimentação, transportes etc.
Só posso dizer que a situação é grave, muito grave mesmo. Não quero com isto dizer que nós (aqui em casa) estejamos imunes, apenas não temos filhos e só por aí a fatura já desce substancialmente.

No entanto os Portugueses já sobreviveram a outras crises e irão concerteza sobreviver a esta também. Resta saber se algum ensinamento será retirado deste colossal desastre financeiro ou, se à semelhança de outros acontecimentos passados, quando a tormenta passar tudo será desvalorizado e a vida continuará como se nada se tivesse passado. A ver vamos e quem viver o dirá.

Mas nem tudo é mau e apesar dos pesares há quem decida seguir em frente. Duas amigas minhas têm grandes projectos para este ano. A M. aguarda o nascimento de uma princesa para Abril - está quase quase! A V. comunicou-me no sábado que vai casar até ao final deste ano.
Fico feliz por ambas. Desejo-lhes as maiores felicidades do fundo do meu coração.

Por estas bandas nada de novo. Ontem vimos um bom filme, Woody Allen no seu melhor em "Manhattan Murder Mistery". Bom cinema sabe sempre bem. Se for à hora do five o'clock tea with biscuits even better!Quanto ao resto tudo se mantém: projectos na calha, pernas ao quente e sopa ao lume.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Cooking photos!

Escrever é sem sombra de dúvida um vício. Mas este é dos bons!
Ontem não passei por aqui embora me apetecesse muito, no entanto, com o decorrer do dia tive outras coisas para fazer e uma delas foi preparar mentalmente um novo blog, ou blogue... Whatever.

E quando falo de preparação falo de fotografias. Fotografias de comida :).
Gosto de escrever, gosto de cozinhar e também de comer, porque não falar sobre o assunto da minha perspectiva? Estou a começar a trabalhar sobre o assunto em parceria com o meu partner for life.
Ele clica e eu cozinho!

Não são fotos de profissional mas o gozo passa um bocadinho por aí. Temos uma digital perfeitamente decente mas descobrimos que temos em conjunto o gosto pela fotografia e por diferentes máquinas.
Desde do dia de anos do menino Jesus que temos uma nova lady cá em casa, a Diana F+ Black Jack que fez furor como presente de Natal. Acho que ele adorou. Lomography, he is yours!
Eu gosto e quero  mesmo uma Polaroid que aguardo com alguma expetativa (odeio o novo acordo ortográfico) a sua aparição para venda aqui: The Impossible Project.

Seja como for gostava muito de criar um projecto giro que aliasse as coisas que mais gosto, fotografia, escrita e culinária. A cereja no topo do bolo seria sem dúvida viagens, mas a seu tempo (soon I hope).

Para já a questão da comida está mesmo ganhar terreno e eu faço questão de alimentar a situação. Topam?!
Adoro culinária e cada vez mais se percebe que pode ser feita de forma despretensiosa sem deixar de ser apetitosa. Ultimamente cada vez mais dou comigo a idealizar novos pratos para confecionar e mais grave, anseio por uma cozinha grande, desculpem, enorme, com uma grande bancada no centro com os utensílios pendurados pr cima e comigo a rodopiar entre o frigorífico gigante e o fogão de tamanho quase industrial.
A culpa é talvez dos inúmeros programas de culinária que assisto na TV. Adoro ver o Masterchef Austrália - completamente viciada! A imagem é excelente, os chefs participantes são simpáticos e fazem questão de mostrar todas as técnicas que fazem com que um simples prato se torne divinal. 

Noutro registo que se identifica mais comigo, adoro os meus chefs UK - Jamie Oliver, Nigella Lawson, a recém descoberta Sophie Dahl e um senhor que cozinha divinalmente mas que tão poucas vezes me passa pelas vistas, Tom Norrington-Davies.

Ando de tal maneira a levar a questão a sério que estou a começar a colecionar utensílios de cozinha que me deixam babada. Ainda não tenho muitos mas que vou efetivamente comprá-los. Aqui fica mais uma lista que se alongará com o decorrer do ano certamente. 

My to buy list para 2012:

- Completar o conjunto de facas IKEA: Slitbar Gama

- Conjunto de caçarolas e tachos IKEA Senior Gama visível aqui: Senior Gama;

- Uma máquina para estender massa fresca;

 - Um maçarico :D;

- Alguma loiça de servir que está em falta;

 - Para finalizar, uma Bimby!

Não me parece um projeto muito ambicioso, quer dizer, talvez um pouco tendo a dita cuja que faz tudo à mistura, mas parece-me exequível ao longo deste ano.
Com jeitinho e vontade tudo se faz!

É isto que me faz feliz, projetos, sonhos e movimento. Assim acredito que consigo, que sou capaz e logo tudo é possível. Like you said honey, 2012 will be our year.



sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

I'm Back.

Regressei.

Após não sei quanto tempo voltei ao meu blog e cheiinha de vontade de escrever. Muitas coisas mudaram durante este tempo de paragem.

Algumas correram bem, outras nem por isso mas o balanço geral é muito positivo.

Mudei, sinto-me mais madura e mais decidida. É mesmo verdade que aos 30 a coisa muda um bocadinho de figura. Estava muito receosa de entrar nesta década da minha vida mas agora assumo que acabou por ser uma agradável surpresa com a qual me deparo todos os dias. Adoro ter trinta anos.

Nestes próximo tempos é minha intenção levar um bocadinho mais a sério a questão da escrita e também da leitura para com a qual estou francamente em dívida.

No entanto o meu regresso ao blog é sem dúvida algo que me deixa extremamente feliz :).

Tenho algumas histórias por acabar mas Tellin' Stories é isso mesmo. E como as conversas são como as cerejas vou prosseguir.

Esta foi a primeira semana do ano de 2012 e a irritação andou no ar.

É inevitável mas este ano em particular pois grandes planos foram feitos. Para mim a entrada num novo ano é sempre acompanhada de alguma reflexão não só do que pretendo fazer no futuro mas também do que fiz no passado e o problema é que não houve mudança, ou seja, o que eu queria que tivesse mudado não mudou, pelo menos para já (falo de trabalho não vão os cépticos achar que quero mudar de amor!).

Aguardo resposta a uma candidatura. Seja a notícia boa ou má que venha, porque a espera deixa-me em ponto de rebuçado.

Nada me garante que a confirmar-se essa mudança tudo vá correr maravilhosamente mas a questão é que eu quero mudar. Preciso sentir o meu coração novamente a bater mais rápido, de sentir aquele medo de quando se inicia algo novo, de novos horários, cheiros, cores...


Quero novas experiências e novas coisas. Eis a minha lista de desejos para este ano elaborada mesmo por acaso em dia de Reis:

- Quero ir trabalhar para um local onde os meus direitos sociais sejam reconhecidos e ter as regalias a que tenho direito;

- Ser reconhecida pelo meu valor;

- Quero que 2012 seja o ano em que pela primeira vez vou andar de avião e que essa seja apenas a primeira de todas a viagens;


- Quero começar a planear a construção da minha própria família e definir datas;


- Quero poder fazer obras naquela que há cerca de meio ano aceitei plenamente como sendo a minha casa;


- Quero continuar a minha luta para perder peso. Dez quilos já lá vão....

- Quero acima de tudo poder todos os dias dar graças pelas coisas maravilhosas que tenho e pelas pessoas fantásticas que fazem parte da minha vida. Sem elas e não seria quem sou e não haveria motivo para sequer existir.

- Quero continuar a minha busca pelo conhecimento e sabedoria que tanta falta me fazem e que me tornam todos os dias uma pesoa melhor.


Hoje sexta feira, dia 6 de Janeiro de 2012 sem nada de especial ter acontecido é sem dúvida um dia muito bom para mim. Tudo o que devia estar feito está e nunca o dolce fare niente me soube tão bem.


Não há dúvida que se estivermos de bem connosco tudo à volta está bem. La vita è bella.