Estava a ver que não...

Alive e cheia de frio.

Pois que me encontro viva e de boa saúde mas sem tempo para (quase) nada. Vamos lá a ver se estes próximos tempos são mais calmos.

A semana passada acabou por ser uma azáfama tão grande, que quase nem tive tempo para dizer um ai. No trabalho, principalmente, foi a loucura e para rematar ainda tive que ir a uma seca de um jantar na sexta feira que de bom, só teve mesmo o regresso a casa. No fim de semana, estava exausta e como tal, pura e simplesmente desliguei a ficha e descansei tudo a que tinha direito.

Hoje, para não variar, foi um dia daqueles. Desde acordar tarde porque o despertador simplesmente não tocou, a apanhar um trânsito do demo para chegar ao trabalho, gente estúpida a atazanar-me logo às oito e meia da manhã que me azedaram para o resto do dia, trabalho a acumular, ar condicionado no frio o dia inteiro, chuva e mais trânsito louco no regresso a casa... Por amor da Santa. Vou só ali jantar e fechar a loja porque por hoje, já chega. Ah! E aquecer-me, que está um frio digno de aquecedor e mantinha.

Em modo exausto.

Estes últimos dois dias têm sido um corropio. Os níveis de serviço lá no trabalho aumentaram significativamente, o que faz com que chegue a casa, como se costuma dizer, para lá de Bagdad.

Na terça feira simplesmente apaguei assim que me sentei no sofá depois de jantar, mas ontem, apesar de cansada ainda arranjei energia para começar a ver uma série que andava há que tempos a adiar mas que tinha muita vontade de ver, Game of Thrones. Vi dois episódios e tenho a dizer que gostei muito, tanto que nem me adormeci, o que acreditem, nos últimos tempos é um feito.

Mais uma moedinha, mais uma voltinha.

E pois que já lá vai o fim de semana e já é outra vez segunda-feira. O tempo realmente passa a voar e se não for bem aproveitado, pior.

Na sexta-feira acabei por não fazer o que queria porque quando saí do trabalho estava com uma enxaqueca medonha e quando cheguei a casa babezinho estava cheio de dores num joelho, consequência do jogo de futebol da véspera. 

Saímos no dia a seguir, sem muita vontade da minha parte, admito, e acabamos por ir à Ikea. Comprei o que queria, um tapete novo para a sala, e mais algumas coisas que não fazem falta a ninguém mas que vieram só porque sim. 

Depois disso, e sem motivo aparente, entrei numa espiral de tristeza tão grande que por nada desatava a chorar. 

Se por um lado não há nada grave que me esteja a afectar, por outro, há muitos pequenos nadas que me estão a incomodar e com os quais já não estou a ser capaz de lidar. 

Não sei se preciso de ajuda, de desabafar com alguém, ou se simplesmente é uma fase má que tarda em passar.

O que eu sei, é que é outra vez segunda-feira, tive um fim de semana miserável, e a parte mais triste é que hoje até senti algum alívio quando saí de casa para vir trabalhar.

E amanhã é....

dia de ir às compras. Agora enganei-vos! Aposto que pensaram que eu ia dizer que amanhã é sexta feira. E vou mesmo. 

Amanhã é dia de ir às compras porque é sexta feira, e eu prefiro fazer as compras nem que seja um bocadinho mais tarde, do que ter que ir aos fins de semana. 

Para além das compras da semana, ou seja, supermercado, estou entre ir fazer um ataque à IKEA e aproveitar que estão com promoções de coisas que quero para a minha sala, ou atacar o Dolce Vita Tejo e ir em busca de umas galochas. Sim, é que agora não tem estado a chover mas não tarda o inverno está aí e não me está a apetecer que me aconteça o que aconteceu o ano passado. É que eu ando fardada, de saia, e ainda faço um belo caminho a pé desde o lugar onde estaciono o carro até ao trabalho. No ano passado houve dias em que fiquei com as meias ensopadas e passar assim 8 horas a trabalhar não é agradável. Vamos ver se encontro alguma coisa. Ate lá, tenham uma boa sexta.

E depois há coisas assim, parvas.

Palavra de honra que me caiu o queixo quando vi a transformação da Renee Zellweger. É que nem está bem nem está mal, está tão diferente que basicamente é outra pessoa.

Diz ela que não fez nada, que é a passagem da idade. Então olha, se é assim quando chegar à idade dela quero transformar-me numa destas duas, pode ser?



Raios partam as greves do metro.

Se fossem só de vez em quando eu até me calava, mas practicamente mês sim mês sim lá se lembram de andar nisto e desgraçados dos que sofrem as consequências.

Atenção que eu não sou anti greve. Acredito que vivemos (ainda) num país livre e no qual todo o cidadão tem o direito de se expressar, de reivindicar os seus direitos, nomeadamente exercer o direito à greve. 

Na questão dos trabalhadores do Metro, acho que já nem eles próprios sabem porque reclamam nem quem na verdade estão a prejudicar. 

Eu só sei é que nestes dias quem tem passe pago fica a arder, quem tem que se deslocar de carro é o caos, entre filas horrorosas e gasolina a queimar e que, seja lá o que for que eles querem fica na mesma e provavelmente para o mês que vem há mais.

Um dia especial.

Faz hoje 9 anos que nos conhecemos e a partir daí a minha vida mudou. Posso dizer que sou uma mulher mais feliz e realizada.

És o meu norte, o meu sul, o meu sol e a minha luz. Sem ti já nada faria sentido. És a minha vida.

Quero agradecer-te por todos os momentos que passamos juntos, até mesmo os mais difíceis, foram esses que nos fizeram mais fortes.

Que o agradecer-te o carinho, a amizade, o companheirismo e o amor que me tens dado. 

Quero agradecer-te acima de tudo o teres feito de mim uma pessoa melhor e teres-me ensinado a amar.

Não há mais ninguem com quem eu queira estar, e se for para estar noutro lugar, só contigo faz sentido. 

Quero que este dia se repita até que haja em mim um sopro de vida que me faça olhar para ti como no primeiro dia e dar-te a mão como o faço agora, só para saber que estás aqui.

Faz hoje um ano estávamos em Madrid, e foi precisamente a esta hora que fizeste de mim a mulher mais feliz de sempre. Após 8 anos pediste-me em casamento.

O sim continua a ser o mesmo, feliz, emocionado e também receoso de esta felicidade ser mais do que alguém possa aguentar ou merecer.

Amo-te F. Muito, nunca demais.

E há um ano atrás...

...sensivelmente a esta hora, estava com o meu amor a almoçar em Madrid, completamente esganada de fome, nos Cien Montaditos. Foram as melhores mini férias da minha vida por vários motivos. Primeiro, porque foi a primeira vez que andei de avião e adorei. Segundo porque a viagem não foi planeada, decidimos tudo como se costuma dizer, em cima do joelho e conciliando os horários dos voos conseguimos andar por lá quatro dias inteirinhos. Terceiro, porque era suposto estar um tempo horrível, sempre a chover, e foi o contrário. O tempo ajudou, esteve sempre fantástico o que permitiu que víssemos tudo o que queríamos. Quarto, porque foi a primeira escapadinha romântica. Quinto, só posso contar amanhã porque hoje não tinha graça.

O esparregado e as Pontes de Madison County.

Raios partam a TPM que deixam uma pessoa com humor de montanha russa. 

Ontem, depois de por aqui passar, fui tratar da minha vidinha, passar a ferro, arrumar a casa, e avançar algumas coisas para o jantar, entre elas fazer esparregado. 

De cada vez que o faço, lembro-me inevitavelmente da minha mãe pois para além de ter sido com ela que aprendi a fazer, sábado à tarde também é quando ela se dedica à tarefa, que feita de raiz, leva o seu tempo. 

Enquanto estava a vigiar a panela, para não transbordar, a minha mente transportou-me para casa e de repente estava a chorar. 

Tenho saudades. Saudades da casa dos meus pais, saudades de estar perto deles, saudades de um futuro que quero tanto ter e que teima em fugir. Quanto mais tempo passo em Lisboa mais certeza tenho que quero voltar. Mas isso já são outros 500.

Entretanto lá sequei as lágrimas, embora a custo, porque estava mesmo com vontade de libertar, e segui com o que estava a fazer transportando a mente para outro local de forma a amenizar as emoções.

Entretanto o serão passou, comigo já mais feliz e contente, babezinho foi para a cama cedo porque hoje também era dia de trabalho para ele, e eu fiquei na sala a ver tv. 

Depois de um breve zapping, percebi que não estava a dar nada que me enchesse as medidas e fui procurar algo para interessante para ver. Encontrei As Pontes de Madison County, e pensei: Perfeito. 

Errado. A meio do filme, e quem já viu sabe do que estou a falar, quando se percebe como é que a história vai acabar, dá-me um daqueles ataques de choro que tive que pausar para ir buscar lenços de papel. Não fosse o diabo tecê-las, trouxe o maço comigo. O filme é bom, gostei muito mas não justifica um ataque daquela magnitude. Só espero que isto passe rápido porque estes picos de humor dão cabo de mim.

Nota: não voltarás a ver dramalhões românticos quando estiveres com TPM. Já com The Notebook foi a mesma coisa.