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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Morning glory.

Podia dizer-vos tanta coisa sobre a minha manhã, oh se podia,  mas a emoção é tanta, que nem sei por onde iniciar.

Não sei se comece pelo quanto me custou levantar o cu da cama, pois feitas as contas, dormi três horas e pouco e eu sou pior que os miúdos pequenos, fico rabugenta o dia inteiro com direito a birra e tudo.

Não sei se vos diga que mais uma vez fui em vão a Lisboa, pois não obtive aquilo que ia buscar. Entretanto, e já que lá estava, fui mais uma vez ao IEFP e mais uma vez bati com os burros na porta. 
A informação que eu preciso já não é dada em modo atendimento presencial ao público. Agora só por telefone. De segunda a sexta. Das 16 às 17 horas, disse muito segura a segurança que nem da porta me deixou passar. E eu digo  que está bem e que grande horário, sim senhora!

Não sei se vos diga que à saída do IEFP em Picoas, fui abordada por um jornalista do Público que pediu para me entrevistar e eu aceitei. Tudo correu lindamente até que, para rematar, me perguntou entusiasticamente qual era a sensação de estar desempregada, e os benefícios. Pensei e ponderei dar-lhe várias respostas, inclusivamente, dar-lhe com o iPhone que serviu de gravador na cornadura e perguntar-lhe qual foi a sensação, mas resolvi soltar a minha veia cínica e dizer-lhe que era uma felicidade enorme e que estava a concretizar o sonho da minha vida. Claro que depois dei a resposta certa, ou politicamente correcta, como preferirem e ele lá foi à vida dele e eu à minha.

Não sei se vos diga que cheguei a casa a morrer de calor, cheia de fome e que das tantas coisas que me propus fazer durante  a tarde de hoje, não me apetece fazer nenhuma.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Sad, but true.

Sabemos que não é um dia feliz quando não estamos bem na nossa própria pele. Hoje estou num desses dias. Sinto raiva de mim, de me deixar cair, de me deixar vencer, e pior que tudo, de me sentir impotente perante alguns obstáculos. 
Hoje era um dia importante, a nível pessoal e profissional e tudo o que podia correr mal, correu. O prato do dia hoje foi Lizzie em estado caótico, emocional e físico. Incapaz de reagir. Sinto-me sem forças. Apetece-me desistir. Não prosseguir. Apetece-me baixar os braços e não continuar. O cansaço vai-se acumulando e vai corroendo até aquelas partes que eu considerava como sendo as mais sólidas, os meus pilares. Sinto-me enfraquecer.
Não quero com isto dizer que vá desistir, que vá parar a meio da caminhada, mas apetece-me muito. E não porque seja o caminho mais fácil, porque não é. 
Apetece-me parar porque estou saturada, porque estou cansada, porque a isto, não se chama viver mas sim sobreviver.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Desabafo.

Começo a ficar verdadeiramente farta de algumas situações na minha vida, nomeadamente, que algumas pessoas que se dizem amigas, só se lembrem de mim quando precisam. Porra!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

A minha vida dava um filme.

Prólogo:

Há cerca de dois anos atrás, Lizzie e Honey são presenteados por membros da família (não interessa de que parte), com um terreno. Segundo eles, os benfeitores, era uma ajuda para o nosso ainda tenro início de vida, um local para construirmos a casa com que tanto temos sonhado. Lizzie e Honey rejubilam e começam a fazer planos.
Nessa mesma época, Lizzie estava desempregada e é proposto, pelas mesmas generosas criaturas, que até encontrar algo na sua área, Lizzie fosse trabalhar na empresa deles, pois tinham em falta, pessoal administrativo. Lizzie fica feliz pois não é menina para viver dos rendimentos e aceita.
O tempo passa, Lizzie é aliciada com grandes projectos e entrega-se de corpo e alma a uma causa que nunca será a sua (mas isso a infeliz ainda não sabia).
Com o passar do tempo, e digo dois anos, Lizzie não tem qualquer direito como trabalhadora, passa rapidamente de bestial a besta (porque não foi capaz de produzir milhões numa empresa que só tem dívidas), é tratada como lixo e diariamente brindada com episódios menos felizes e prepotentes. Apesar disso aguenta, para não haver crispação, afinal de contas, é família.
Entretanto o terreno continua sem mudar de mãos.
Lizzie anda infeliz, porque não consegue arranjar nada para sair dali e porque sentindo-se segura, o ano passado, volta a estudar. No entanto, os salários começam a ser pagos espaçadamente e a certa altura,  há duas semanas, ouve rumores de que vai ser mandada embora.
Por outro lado Honey começa a stressar porque cada vez que se fala no terreno começa a haver desconforto da parte dos beneméritos.

Cena 1 - O Choque:

Quando confrontados durante o fim de semana, com a situação actual do terreno, as almas generosas recuam cobardemente, dizendo que houve um equívoco na palavra usada, doação, e que afinal fica o dito pelo não dito, pois o terreno, na verdade nunca foi nosso. Resumindo, fomos roubados.
Além disso, ameaças são feitas em torno do trabalho de Lizzie e a coisa acaba no lado mais torto que se possa imaginar.

Cena 2 - A Revolta:

Após muitas lágrimas derramadas, duas noites sem dormir pois a raiva, o ódio e a decepção era mais que muitas, Lizzie toma uma decisão. Tendo o apoio total dos pais e de Honey, Lizzie, ontem, chega ao Inferno e declara alto e bom som que a escravatura acabou e reclama a sua liberdade. Acabou-se o degredo!

Cena 3 - O Alívio:
Estou feliz, aliviada, orgulhosa de ter marcado a minha posição e crente que o amanhã será certamente melhor. Se não for, pelo menos que não seja pior.
Já agora, falta a moral da história, de boas intenções está o Inferno cheio e confiar, nem na própria sombra.

terça-feira, 22 de maio de 2012

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Avó Xaxão.

Hoje pela manhã, quando me estava a vestir, lembrei-me dela. Não é que não me lembre em todos os outros dias, mas hoje, bateu um bocadinho mais forte.
Enquanto calçava as meias e as fazia deslizar pela perna, lembrei-me do bom que era, quando ela me ajudava a vestir para ir para a escola.
Do bom que era, ouvi-la dizer coisas que só a ela lhe passavam pela cabeça como: sinal no dedo mulher de segredo, sinal na perna mulher de taberna. E eu ria. Ria muito e sem parar porque taberna fazia-me cócegas no ouvido. Ria-me tanto, que ela tinha que se fingir aborrecida comigo para eu parar de rir e ela me conseguir vestir. 
Lembrei-me que ela se deixava dormir a ver televisão e eu me escondia atrás do sofá para a assustar. Não era por mal, era só para a ver saltar e ouvir dizer meia desconcertada, enquanto procurava a agulha da renda, que não estava a dormir.
Lembrei-me dos lanches que ela tinha à minha espera quando eu saía da escola, e que tinham que ser segredo, porque eu gostava de beber café de cevada com ela, e a minha mãe não achava graça nenhuma.
Lembrei-me das batatas fritas em azeite e dos ovos mexidos.
Lembrei-me de estar deitada no colo dela a chorar porque o cão do vizinho me tinha mordido e da descompustura que ela lhe deu no dia seguinte.
Lembrei-me que ela, era aquela senhora com cabelo branco de neve e de ar simpático, mas que não gostava de beijos, só dos filhos e dos netos.
Lembrei-me, que nos últimos anos da vida dela, ficou surda que nem uma porta e que à conta disso, nos ríamos muito enquanto ela mandava toda a gente à merda porque tinha a noção que tinha dito alhos como resposta aos bugalhos.
Lembrei-me do dia em que ela morreu. Lembrei-me que estava a dormir e acordei em sobressalto. Um minuto depois o telefone tocou a anunciar a sua morte.
Lembrei-me do que é a saudade e hoje tenho mesmo saudades tuas avó.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Não sei.


Não sei se é por as férias terem chegado ao fim. 
Não sei se é por ter voltado para um trabalho que eu não gosto. 
Não sei se é por ainda estar a digerir a nega que levei segunda feira.
Não sei se é por estar a sentir umas saudades dele horríveis. 
Não sei se é por hoje estar um tempo horroroso.
Não sei se é tudo isto que me chateia.
Não sei se não é nada disto.
Só sei que hoje me sinto como se me tivessem arrancado a pele.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Educação. Ou falta dela.

Tive oportunidade de há pouco tempo atrás falar sobre coisas que não gostava, e entre tantas outras, disse que não gostava que me dessem ordens. E não gosto mesmo. Nada. Sobretudo quando dadas por quem não as sabe dar, não sabe o que quer, nem tão pouco o que anda a fazer à vida.

Não é que eu seja mais que os outros, porque não sou, ou que tenha problemas de atitude, ou comportamentais, como lhe queiram chamar, que também não tenho, mas esta, é uma situação que me dá mesmo azia.

Isto tudo porque eu fui educada com maneirismos que provavelmente hoje estejam a cair em desuso mas que eu, continuo a usar, aliás,  faço questão em fazê-lo.
Por Favor e Obrigada são apenas dois, dos termos que fazem parte do meu vocabulário quotidiano e com os quais aprendi a conviver desde pequenina. 

Desde cedo, os meus pais habituaram-me a tratar TODA a gente com a máxima educação porque todo o ser humano, do mais velho ao mais novo, merece ser tratado com respeito e dignidade a que tem direito. Ensinaram-me a pedir sempre e também a agradecer. A escutar as pessoas primeiro e só depois falar. A desligar o telefone só depois de a conversa estar terminada entre ambas as partes. Entre tantas outras coisas das quais eu muito me orgulho. 

Este desabafo surge porque, ter que aturar diariamente estas palermices de pessoas que se auto intitulam como educadas e vindas de um meio social "superior", não só me dá náuseas como me deixa incrivelmente mal disposta. 
E hoje caiu-me mal. Muito mal.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Bad Day

Hoje é mesmo um dia não. 
Não porque tenha acontecido algo de extraordinário que me tenha provocado tão grande mal estar, mas porque são demasiados pequenos nadas que vão ganhando terreno com a inevitável  passagem do tempo. 

Começam a ser demasiadas parcelas de coisinhas e coisonas que resultam num somatório de insatisfação tão grande que quase me faz perder a vontade de continuar a lutar pelo que quer que seja.

Nunca ninguém disse que ia ser fácil, eu sei, mas de há uns anos para cá que a luta tem sido constante. Uma luta gigante, só para me manter à tona d'água.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

E faz hoje 9 anos,

que soubemos o resultado da mastectomia da mammy. Estava tudo bem!
Foi o dia em que, após 6 meses de tormento respirei finalmente de alívio.
Hoje, como aliás a cada 6 meses, foi ao IPO para a consulta rotina e continua tudo bem. :)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Much better, I say.

Não há nada melhor para acabar com uma neura, psicose ou pseudo-telha que um bom banho quente. 
Foi o que fiz depois de ter estado várias horas em estado comatoso a olhar para anteontem e a gelar (visto que parece que Lisboa se relocalizou no Ártico). 
Foi remédio santo. Lentamente, vi as preocupações e as angústias irem pelo ralo e senti-me muito melhor outra vez.. 


Irra para mim. 
Às vezes revolto-me comigo própria. Tanto, que só me apetece esbofetear-me. Tenho a capacidade e a ousadia de me maltratar como mais ninguém o faz. 
E porquê? Porque dou demasiada importância a coisas que não interessam e que não me dizem directamente respeito. Coisas que no fundo só servem para me aborrecer. 
Tenho que colocar um travão definitivo neste tipo de situação. Bloquear toda a gentinha que me cerca e que só me quer mal, que se finge preocupada comigo, connosco, mas que no fundo só me querem ver no lodo. 
Metem-me nojo estes parasitas que se alimentam da miséria dos outros para viver. O vampirismo social é doentio e eu não fui talhada para isto. Não tenho arcaboiço que me permita aguentar. 
Mas tudo passa, tudo há-de passar.... It's a promise, to you.

Amarguras à parte.
É fim de semana. Não há planos. Só vontades e desejos. Quero love, muito love. Paparocas, filmes, sofá, mantas, almofadas e quentinho. 
Só nós os dois. Sem stress. Porque amar é bom. 
Aquece o coração e alimenta a alma. 

You stupid woman.

Não consigo pensar.
Quando se tem uma semana como esta que está a acabar é um pouco difícil tecer considerações sobre o que quer que seja. As maluqueiras dos outros dão-me cabo da cabeça  mas pior que tudo é permitir que isso aconteça.  
Não é preciso ser um génio para concluir que: 
Eu + Instabilidade = Não Resulta. 



terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Gray Sunny Day

Há dias assim.

Em que se chora.

Em que o coração aperta até doer.

Só quero que seja passageiro.

Que não seja nada de mal. 

domingo, 29 de janeiro de 2012

Au Naturel


Estava aqui a pensar que uma das coisas boas de ter o meu blog é que o que leio é meu. Escrito e sentido por mim. Sem interferências. Sem pressões. Sem máscara. Não é para agradar. Nem para dar que falar. O meu blog é assim. Sem corantes nem conservantes. 

Ao natural, como se quer.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Já agora,

ontem no meio daquela conversa toda esqueci-me só de dizer uma coisinha:


EU NÃO SOU PNEU SUPLENTE DE NINGUÉM!!!!

Estamos entendidos? Good.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Fina & Segura

Dói-me a barriga. E as pernas. E os rins. Dói-me tudo. Tenho a alegria de ser mulher entre as pernas.
Estou naqueles dias. E estes são aqueles em que a melancolia dos dias  anteriores ao grande evento dá lugar a uma onda de instrospecção generalizada. É. Dá-me para fazer um apanhado geral assim meio a atirar para o masoquista da minha circunstância e do elemento envolvente.

Estou dorida. No coração, que é onde dói sempre mais um bocadinho.

Uma das coisas que me custa ver é um amigo fazer figura de urso. Mas só se faz quando se quer, como se quer e por quem se quer. 

Faz o que quiseres. Podes mesmo vir a dizer que não te avisei porque é verdade. Não tenho que o fazer! 
E não é pela questão de não ser problema meu. Sabes que não sou passiva. Nunca fui. Fico doente do fígado se não falar. 
Não te digo, nem nunca vou dizer nada porque se o fizesse, ias apenas ouvir o que nunca querias que tivesse sido dito e não a minha verdadeira intenção de não te ver sofrer. Ias ficar descontente. Ias ficar desconfortável e ninguém gosta de ter uma pedra no sapato. 
Pior que tudo, eu é que te ia dar o mote para me afastares. 

Eu não sei tudo. O que eu não sei, dava para escrever enciclopédias temáticas. No entanto, com o passar dos anos há coisas que se aprendem. Outra são do senso comum. E depois há as outras, aquelas, que sempre ouvi a minha mãe dizer e que eu achava irrelevante. Mas ela é que sabe, e como sabe. 

Também queres saber? Não é que mereças muito mas esta eu digo-te: Não metas o nariz onde não foste chamado.
Topas?!

Quanto ao resto, o que me inquieta, é relativo. Depende dos dias e das horas. Do local e das pessoas. 
Hoje estou por minha conta. Estou bem.