Dói-me a barriga. E as pernas. E os rins. Dói-me tudo. Tenho a alegria de ser mulher entre as pernas.
Estou naqueles dias. E estes são aqueles em que a melancolia dos dias anteriores ao grande evento dá lugar a uma onda de instrospecção generalizada. É. Dá-me para fazer um apanhado geral assim meio a atirar para o masoquista da minha circunstância e do elemento envolvente.
Estou dorida. No coração, que é onde dói sempre mais um bocadinho.
Uma das coisas que me custa ver é um amigo fazer figura de urso. Mas só se faz quando se quer, como se quer e por quem se quer.
Faz o que quiseres. Podes mesmo vir a dizer que não te avisei porque é verdade. Não tenho que o fazer!
E não é pela questão de não ser problema meu. Sabes que não sou passiva. Nunca fui. Fico doente do fígado se não falar.
Não te digo, nem nunca vou dizer nada porque se o fizesse, ias apenas ouvir o que nunca querias que tivesse sido dito e não a minha verdadeira intenção de não te ver sofrer. Ias ficar descontente. Ias ficar desconfortável e ninguém gosta de ter uma pedra no sapato.
Pior que tudo, eu é que te ia dar o mote para me afastares.
Eu não sei tudo. O que eu não sei, dava para escrever enciclopédias temáticas. No entanto, com o passar dos anos há coisas que se aprendem. Outra são do senso comum. E depois há as outras, aquelas, que sempre ouvi a minha mãe dizer e que eu achava irrelevante. Mas ela é que sabe, e como sabe.
Também queres saber? Não é que mereças muito mas esta eu digo-te: Não metas o nariz onde não foste chamado.
Topas?!
Quanto ao resto, o que me inquieta, é relativo. Depende dos dias e das horas. Do local e das pessoas.
Hoje estou por minha conta. Estou bem.
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Dizei de vossa justiça minha gente :)