Sobre como parar os soluços cometendo uma infracção.

Não sei se já alguma vez aqui disse, mas eu Lizzie, já fui fumadora. Assumida, não compulsiva, mas fumadora. 

Por vários motivos, em Junho do ano passado me and honey, que também fumava, tomámos a decisão de durante umas férias largarmos o vício juntos para não haver cá renhonhós. 

Durante os primeiros dias o cenário não foi bonito de se ver, pois parecíamos dois agarraditos ressacados e furiosos dentro de casa, mas com o passar do tempo a coisa foi acalmando e conseguimos largar de vez. 

No entanto, e porque eu já tinha tentado deixar uns anos antes, mas sem sucesso, acordámos que de vez em quando, MUITO de vez em quando, e só se apetecesse mesmo fumaríamos UM cigarro do maço de emergência que temos em casa. Optámos por fazer assim porque, de todas as vezes anteriores e de tanto contrariar voltei sempre ao vício e ainda com mais força. Desta maneira tem resultado, pois se realmente apetecer com muita força, mata-se logo a vontade e bye bye, até daqui a uns tempos.

Ontem à noite teve que ser. Já estava tão, mas tão farta do hic hic constante e doloroso que me atormentou durante mais de duas horas e meia, que lá fui eu até à janela fumar o dito cujo. Certo é que resultou. Ao fim do terceiro bafo nem sombra de soluço.Conclusão: fumar faz parar os soluços! Estou a brincar. 

O que provavelmente aconteceu foi que relaxei ao focar-me na infracção e ao afastar a mente da soluçadeira, voilá! Acreditem que me senti mal por prevaricar, ainda assim, resolvi pôr para trás das costas porque pura e simplesmente pude ir dormir.

Eu, besta me assumo.

É verdade, eu sou uma besta e assumo. Aliás, sempre fui, sou e serei mas passo a explicar. 

No que diz respeito à mui nobre actividade da leitura que tanto me apraz, eu, sou uma besta descontrolada e desregrada pois leio durante horas a fio e não quero saber de nada nem de ninguém. 

Não me lembro de comer, de dormir, de ir ao wc. A casa bem podia arder, o telefone ou a campainha podem tocar que eu nem me mexo. Nada!

Uma vez inebriada pelo seu encanto, mergulho nesse universo e só paro, exausta, quando me encontro na última página. E digo exausta porque o meu ritmo de leitura é completamente alucinante. Sou capaz de ler o maior dos calhamaços em muito pouco tempo. Exemplo disso é o Código Da Vinci que li numa viagem de autocarro, Lisboa - Serra da Estrela (aproximadamente 5 horas), deixando apenas 90 páginas, que acabei assim que pus os pés em casa. Parece mentira mas é verdade. E não há cá trafulhices, nada de leituras na diagonal. Eu sou uma devoradora compulsiva de livros e só não faço mais isto porque nem sempre é possível, porque há horários, e porque tenho que perceber que já não vivo sozinha. No entanto, agora que estou em casa sem trabalhar posso estar à vontade. 

Já agora, estou a ler As Cinquenta Sombras de Grey de E.L. James. Comecei ontem à noite e já vou a mais de metade. Não é de todo o melhor livro que eu já li, mas é sem dúvida um dos mais viciantes. Quando terminar, daqui por poucas horas, passo por aqui a dar-vos feedback.

Olhem só que fofinho :)

Já viram que coisa mais linda? Nutella de bolso! Se alguém souber onde se vende avisem, ok?

Vícios #1.

Sou completamente viciada em café, assumo. 

Comecei a beber já há bastantes anos, muito moderadamente, por gosto, pois adoro o aroma e o sabor. 

Depois, mais tarde, já na faculdade passou a ser bebido por gosto e também por necessidade, moderadamente, pois duas horas de Estudos Literários (aula teórica) às 8 da manhã de segunda feira, ninguém merece. 

Actualmente é consumido em larga escala por gosto, por necessidade e por vício. É que se chego ao meio dia sem tomar um café, planta-se-me uma dor de cabeça tão grande que deixo de conseguir sequer raciocinar. 

Adoro café, e nem um dia quente como o de hoje, me consegue demover de tomar um magnífico espresso, que me deixou a escaldar mas com um sorriso de felicidade na trombeta!