segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O Lauro António que há em mim #3

Este fim de semana fizemos um pleno de 4 em 4. Quer dizer, um deles valeu por dois, portanto acho que pelo menos em horas conseguimos manter a média. 
Ora vejamos:

The Iron Lady - Muito Bom. E não é só pelo facto de eu adorar a MS, o filme é mesmo bom. Antes de o ver, fiz uma coisa que não gosto, li algumas críticas e fiquei assim assim. Mesmo assim nada me demoveu e por muito mau que fosse o filme tinha a Meryl, logo não estaria tudo perdido. Vi o filme e resultado: cheguei ao fim lavada em lágrimas a pensar que quero morrer velhinha sem a consciência de quem fui. Sem a memória dos que já partiram pois é muito triste acabar-se só. 
No que diz respeito a algumas das críticas que li, só posso concluir que quem as escreveu não percebeu o filme, ou pelo menos não viu o mesmo que eu. 
O que se pretende retratar é a história de uma mulher que conseguiu, apesar de todas as dificuldades, chegar à liderança do partido conversador Inglês e ser a primeira mulher a ocupar o cargo de primeira ministra de Inglaterra, e não o desempenho de Mrs. Thatcher e todas as convulsões sociais resultantes das suas medidas políticas. Mais um para a lista "A Rever".

Our Idiot Brother - Muito Bom. A sério. Não parece mas é. Aliás, eu acho que também sou idiota visto que durante o filme eu consegui (em voz alta) antecipar as frases do Ned. O que é que eu posso dizer? I liked it.
Este filme é um retrato fidelíssimo do que é a realidade.Vivemos num mundo onde os naive acabam de uma maneira ou de outra por ser o bode expiatório dos erros dos outros.


The Girl With The Dragon Tatto - Bom, bom, bom. Ao início estava reticente mas com o desenrolar da história fui-me envolvendo no enredo e no final já estava completamente rendida a pedir que o filme não acabasse. 
Não fazia a mínima ideia da história (apesar de ter lido a sinopse no IMDB para aí umas 20 vezes), de quem entrava, de nada. Só sabia que em Portugal este filme já tinha estado em exibição há um tempo atrás e eu quis ver, mas depois acabou por passar em falso. Foi em 2009 e era a versão original, em sueco, que também temos para ver. E não é que agora nos apetece devorar esse também? Diz que é só para comparar....

War Horse - Bom. Ora bem, ver Spielberg para mim é sempre um acto pensado porque este homem provoca-me sempre reacções diferentes com os filme que produz. Exemplos:

ET - deixo-me sempre dormir; 
Saving Private Ryan - fiquei em choque nos primeiros 20 minutos do filme, só não fugi da sala de cinema porque não pude; 
War of The Worlds - odiei (como odeio todos do género) e deixei-me dormir;
The Terminal - adorei do princípio ao fim. O Tom Hanks está tão bem neste filme que só me apeteceu trazê-lo comigo para casa. Para lhe dar abrigo, entenda-se.
Schindler's List - adorei e detestei. Quando o filme acabou estava capaz de matar o Hitler à catanada se o apanhasse pela frente;
Catch Me If You Can - fartei-me de rir e foi o primeiro filme em que consegui dar crédito ao DiCaprio até aí denominado por Lêndia Amarela.

Este não é excepção. Gostei da história, gostei da imagem, dos cenários e dos cavalos. Não gostei do exagero de tiros (recordou-me do Private Ryan) nem de ver os animais em sofrimento (mas aqui a culpa não é dele). Acho não precisava de quase 3 horas para contar a história mas ele lá sabe.

1 comentário:

Dizei de vossa justiça minha gente :)