Raios partam a TPM que deixam uma pessoa com humor de montanha russa.
Ontem, depois de por aqui passar, fui tratar da minha vidinha, passar a ferro, arrumar a casa, e avançar algumas coisas para o jantar, entre elas fazer esparregado.
De cada vez que o faço, lembro-me inevitavelmente da minha mãe pois para além de ter sido com ela que aprendi a fazer, sábado à tarde também é quando ela se dedica à tarefa, que feita de raiz, leva o seu tempo.
Enquanto estava a vigiar a panela, para não transbordar, a minha mente transportou-me para casa e de repente estava a chorar.
Tenho saudades. Saudades da casa dos meus pais, saudades de estar perto deles, saudades de um futuro que quero tanto ter e que teima em fugir. Quanto mais tempo passo em Lisboa mais certeza tenho que quero voltar. Mas isso já são outros 500.
Entretanto lá sequei as lágrimas, embora a custo, porque estava mesmo com vontade de libertar, e segui com o que estava a fazer transportando a mente para outro local de forma a amenizar as emoções.
Entretanto o serão passou, comigo já mais feliz e contente, babezinho foi para a cama cedo porque hoje também era dia de trabalho para ele, e eu fiquei na sala a ver tv.
Depois de um breve zapping, percebi que não estava a dar nada que me enchesse as medidas e fui procurar algo para interessante para ver. Encontrei As Pontes de Madison County, e pensei: Perfeito.
Errado. A meio do filme, e quem já viu sabe do que estou a falar, quando se percebe como é que a história vai acabar, dá-me um daqueles ataques de choro que tive que pausar para ir buscar lenços de papel. Não fosse o diabo tecê-las, trouxe o maço comigo. O filme é bom, gostei muito mas não justifica um ataque daquela magnitude. Só espero que isto passe rápido porque estes picos de humor dão cabo de mim.
Nota: não voltarás a ver dramalhões românticos quando estiveres com TPM. Já com The Notebook foi a mesma coisa.